A busca pelo
desenvolvimento de próteses
inteligentes, controladas pelo pensamento, e implantes biônicos, como as
retinas artificiais, está dando um impulso inédito ao campo da bioeletrônica.
Há
poucos dias, uma equipe francesa
conseguiu substituir
os inertes eletrodos por transistores orgânicos,
o que permitirá um novo nível de qualidade e
precisão na leitura dos sinais neurais.
"Este trabalho fornece uma plataforma ideal para criar um sistema de retina artificial e outros dispositivos biomédicos."
Agora, pesquisadores de Cingapura fizeram o trabalho completo, desenvolvendo e testando com sucesso em animais um circuito eletrônico flexível completo.
O implante contém um circuito integrado em larga escala (LSI), com todo o aparato para a comunicação biomédica sem fios, voltada para o monitoramento da saúde ou para a transmissão de sinais neurais.
Segundo o professor Keon Jae Lee, do instituto KAIST, o implante está pronto para testes em retinas artificiais - o primeiro olho biônico, por exemplo, cujos testes estão em andamento, poderá se tornar muito mais flexível e preciso com o auxílio desta nova tecnologia.
A mesma equipe já havia desenvolvido LEDs implantáveis que funcionam como sensor de doenças e nanogeradores biocompatíveis, que prometem eliminar as baterias dos implantes médicos.
O implante contém um circuito integrado em larga escala (LSI), com todo o aparato para a comunicação biomédica sem fios, voltada para o monitoramento da saúde ou para a transmissão de sinais neurais.
Segundo o professor Keon Jae Lee, do instituto KAIST, o implante está pronto para testes em retinas artificiais - o primeiro olho biônico, por exemplo, cujos testes estão em andamento, poderá se tornar muito mais flexível e preciso com o auxílio desta nova tecnologia.
A mesma equipe já havia desenvolvido LEDs implantáveis que funcionam como sensor de doenças e nanogeradores biocompatíveis, que prometem eliminar as baterias dos implantes médicos.
Fino e flexível
Os circuitos integrados de radiofrequência foram fabricados com milhares de nanotransistores sobre uma pastilha de silício, usando o processo CMOS tradicional.
Para tornar o circuito flexível, o substrato de silício foi removido quimicamente, deixando apenas a camada ativa, com cerca de 100 nanômetros de espessura.
Essa técnica abre a possibilidade de usar o circuito flexível também em aplicações tradicionais, não biomédicas.
O circuito foi então encapsulado em um polímero biocompatível e aplicado em ratos vivos para demonstrar a capacidade de funcionamento estável do implante na curvatura do olho.
"Este trabalho fornece uma plataforma ideal para criar um sistema de retina artificial e outros dispositivos biomédicos. Mas também representa uma tecnologia com forte potencial para produzir aparelhos eletrônicos de consumo totalmente flexíveis, como processadores para telefones celulares, memórias de alta capacidade e sistemas de comunicação sem fios," disse o professor Lee.
Para tornar o circuito flexível, o substrato de silício foi removido quimicamente, deixando apenas a camada ativa, com cerca de 100 nanômetros de espessura.
Essa técnica abre a possibilidade de usar o circuito flexível também em aplicações tradicionais, não biomédicas.
O circuito foi então encapsulado em um polímero biocompatível e aplicado em ratos vivos para demonstrar a capacidade de funcionamento estável do implante na curvatura do olho.
"Este trabalho fornece uma plataforma ideal para criar um sistema de retina artificial e outros dispositivos biomédicos. Mas também representa uma tecnologia com forte potencial para produzir aparelhos eletrônicos de consumo totalmente flexíveis, como processadores para telefones celulares, memórias de alta capacidade e sistemas de comunicação sem fios," disse o professor Lee.
Bibliografia:In vivo Flexible RFICs Monolithically Encapsulated with LCPGeon-Tae Hwang, Donggu Im, Sung Eun Lee, Jooseok Lee, Min Koo, So Young Park, Seungjun Kim, Kyounghoon Yang, Sung June Kim, Kwyro Lee, Keon Jae LeeACS NanoVol.: Article ASAPDOI: 10.1021/nn401246y
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