Esta é a primeira versão de uma "pele eletrônica" que promete acompanhar segundo a segundo a saúde de pessoas sujeitas a problemas cardíacos.
Mas o material também poderá ajudar quem está simplesmente querendo cuidar da saúde da sua pele.
A pele eletrônica é uma espécie de emplastro com adesivo, dotado de milhares de células de cristal líquido que funcionam como sensores.
Temperatura da pele
O material usa alterações sutis da temperatura da pele para determinar o fluxo sanguíneo, o que tem relevância direta para a saúde cardiovascular e para os níveis de hidratação da pele - quando a pele fica desidratada, sua condutividade termal se altera.
Com cerca de 5 centímetros quadrados, ele é colado diretamente sobre a pele, passando a monitorar a saúde 24 horas por dia, sete dias por semana.
Quando algo começa a dar errado - uma variação anormal do ritmo cardíaco, por exemplo - a pele eletrônica simplesmente muda de cor, alertando a pessoa para que ela interrompa alguma atividade excessiva que esteja fazendo, ou tome outras providências, como se dirigir a um posto de saúde.
O material também pode ser usado para monitorar condições de menor risco, como aspectos cosméticos da pele.
"Nosso dispositivo é mecanicamente invisível - ele é ultrafino e confortável - muito parecido com a própria pele," disse o professor Yonggang Huang, da Universidade Northwestern (EUA), um dos criadores da tecnologia.
Cristal líquido
Quando os sensores de cristal líquido - são mais de 3.600 deles em 5 centímetros quadrados - detectam uma alteração de temperatura, eles mudam de cor, indicando à pessoa que algo está errado.
Os testes iniciais deram resultados promissores, mas a equipe ainda não tem previsão de quando sua pele eletrônica começará a ser comercializada.
Fonte: Diário da Saúde