terça-feira, 31 de março de 2015

Anvisa apura denúncia de que falsários tentam se passar por funcionários da Agência

A Coordenação de Segurança Institucional iniciou um processo de investigação para apurar denúncias de estelionato, em que terceiros estariam tentando se passar por funcionários da Anvisa.Segundo as denúncias, um falsário telefona para diretores de empresas do setor regulado pela Agência e alega falar em nome do Diretor-Presidente da Anvisa. Quando não tem êxito no contato telefônico, deixa um dos telefones da Agência para o retorno da ligação.A Coordenação de Segurança Institucional já acionou os órgãos policias para procederem à investigação do caso.

Fonte: ANVISA

terça-feira, 17 de março de 2015

SOCIEDADE DE ORTOPEDIA E A EXPANSÃO DO REGISTRO E RASTREAMENTO DAS PRÓTESES DE JOELHO E QUADRIL

Publicado em  por SBOT
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT, se prepara para a ampliação do Registro Nacional de Artroplastias (quadril e joelho) pela ANVISA e Ministério da Saúde. Iniciativa da SBOT em 2007, hoje encontra-se em fase de expansão para o Brasil inteiro, após parceria com a ANVISA.
O presidente da SBOT, Marco Antonio Percope, explica que o projeto, Registro Nacional de Artroplastias, se constitui num imenso desafio, já que em virtude de sua extensão territorial, será muito mais complexo do que nos países em que foi concluído, como Suécia, Noruega, Hungria, Escócia e Romênia, entre outros.
“O Registro é uma moderna ferramenta baseada em evidência e pressupõe que todas as cirurgias de implante de próteses sejam registradas com os dados do paciente, data da intervenção, técnica empregada, prótese usada com informações sobre a marca, o modelo o lote a validade, bem como informações sobre o hospital, o cirurgião responsável e outros detalhes”.
Como novos implantes e métodos são introduzidos à medida que a Medicina evolui e como próteses de joelho e quadril  tem que ter uma sobrevida variável de no mínimo 15 anos, o projeto levará à formação de importante banco de dados, inexistente hoje, apesar do Brasil ter iniciado a colocação de próteses há mais de 40 anos. Vai nos demonstrar a durabilidade do implante, eliminando ao longo dos anos produtos que apresentem problemas, resultando em melhorias da qualidade do material de implante.
Os ortopedistas Luis Carlos Sobania e Sergio Okane, envolvidos desde o início dos trabalhos, adiantam que foram feitos projetos-piloto nos hospitais de Curitiba, Uberlândia e Batatais, envolvendo uma população estimada em dois milhões de habitantes. A expectativa é que com o passar do tempo, o Registro formará uma importante base de dados. Com ela se  saberá estatisticamente quais as próteses que sofrem menos desgaste, quais as complicações mais comuns, como soltura asséptica, e quais as técnicas de melhor desempenho, pois a prótese pode ser cimentada ou não, qual a incidência de complicações e, principalmente, qual a satisfação dos pacientes operados depois de vários anos convivendo com as próteses.
ANVISA e Ministério
O projeto é ambicioso e envolve ANVISA e Ministério da Saúde, explica Okane, porque leva em conta a legislação de regulamentação dos implantes, de 1999, as Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos, do ano 2.000, as conclusões do I Fórum de Segurança Sanitária de produtos para a Ortopedia, promovido pela ANVISA em 2004, o Fórum sobre Avaliação de Implantes Ortopédicos, realizado no Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia e também a Câmara Técnica de Implantes, criada pela Associação Médica Brasileira, que debateu as posições por vezes divergentes entre operadoras da saúde complementar e gestores, de um lado, e os médicos, de outro.
Os projetos-piloto foram financiados pela SBOT e, a partir dessa experiência, foi aprimorada a ficha de dados que permite o acompanhamento e monitoramento dos resultados clínicos a longo prazo dos pacientes, desenvolvida a partir das fichas usadas na Nova Zelândia, Suécia e Noruega, entre outras.
Coube à Universidade Federal de Santa Catarina o desenvolvimento do ‘software’ do Registro, testado em Curitiba e, no futuro, o objetivo é ampliar o Registro para acompanhar implantes de stents, marca-passos e próteses mamárias. O RNI é metas da ANVISA e da Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde.
Os trabalhos preparatórios para a implementação nacional do RNI estão avançados, conta o presidente da SBOT, Marco Antonio Percope. “O projeto se torna mais oportuno quando o País quer qualidade na sua saúde e este é o papel fundamental de nossa sociedade, que valorizará os nossos profissionais e o nosso Sistema de Saúde Público ou Privado, mantendo o propósito de evitar o conflito de interesse que possa existir e nos mantermos dentro de nosso Código de Ética Médica”, conclui Marco Percope.

Como prevenir a osteoporose

A osteoporose é uma doença óssea metabólica comum e a principal causa de fraturas por fragilidade esquelética.
Ela é caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com consequente aumento da fragilidade óssea e da susceptibilidade a fraturas.
Prevenção da osteoporose
Os cuidados para evitar a doença podem começar desde a infância, com a adoção de hábitos saudáveis pelas crianças que podem prevenir ou minimizar o aparecimento da doença na vida adulta.
Na alimentação - para qualquer idade - o consumo de leite e derivados, importantes fontes de cálcio, é fundamental - o leite pode ser consumido na forma desnatada ou semidesnatada.
Para tornar a vida ainda mais saudável, também é indicado praticar atividades físicas de baixo impacto (como caminhadas), pois o sedentarismo pode ser fator de risco para outras doenças como dores reumáticas, obesidade, diabetes e doenças cardíacas. A realização de práticas corporais e atividades físicas diminui o risco de osteoporose, doenças do coração, diabetes, depressão, certos tipos de câncer.
Outra recomendação é a exposição solar do rosto, tronco e braços antes das 10 horas ou após as 16 horas por no mínimo 15 minutos, 2 a 4 vezes por semana, salvo por contraindicação dermatológica.

Como prevenir a osteoporose

Recentemente, pesquisadores da NASA criaram um exame que detecta a osteoporose precocemente.[Imagem: Cortesia Mayo Foundation]

Fatores de risco para osteoporose
A osteoporose não provoca dor, mas pode resultar em fratura espontânea de uma vértebra enfraquecida pela doença.
Vários fatores de risco estão associados tanto com o desenvolvimento da osteoporose quanto com suas fraturas:
  • história prévia de fratura
  • baixo peso
  • sexo feminino
  • raça branca
  • fatores genéticos (como existência de parente de primeiro grau com fratura sem trauma ou com trauma mínimo)
  • fatores comportamentais (tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, cafeína e falta de atividade física regular)
  • baixa ingestão de cálcio alimentar
  • estado menstrual (menopausa precoce, menarca tardia, amenorréias)
  • uso de drogas (corticosteróides, anti-epilépticos, hormônios tireoideanos, ciclosporina)
  • doenças endocrinológicas (hiperparatireoidismo primário, tireotoxicose, síndrome de Cushing, hipogonadismos e diabete melito)
  • doenças hematológicas (mieloma múltiplo)
  • doenças reumatológicas (artrite reumatoide)
  • doenças gastroenterológicas (síndrome de má-absorção, doença inflamatória intestinal, doença celíaca) e
  • doenças neurológicas
Fonte: Diário da Saúde